sexta-feira, 25 de maio de 2007

Policiamento de Proximidade

Deveríamos todos defender um novo policiamento.

Um novo policiamento assente numa partilha de responsabilidades e em relações de parceria entre as forças de segurança e a sociedade civil. Este é, claramente, o caminho.
Nas últimas décadas, a sociedade sofreu grandes alterações e os problemas da droga e da criminalidade passaram a ser problemas dos mais graves e com maior crescimento. A problemática social relacionada com a toxicodependência passou a ser encarada como algo que deve ter um tratamento especial e adequado. Isto porque se verifica que criou novos criminosos e a percepção desse fenómeno por parte das famílias quando chegam a ser vitimas dos próprios familiares.
Neste contexto, os problemas da insegurança ganham novos contornos; os cidadãos em geral, passam a sentir estas questões de forma mais intensa e as forças de segurança começam a tomar consciência das suas limitações para a resolução destas questões através dos modelos de actuação tradicionais.
Uma parceria entre polícias e cidadãos, mesmo quando não ocorram efeitos positivos nos índices de criminalidade, aumenta o sentimento de segurança nas populações tocadas por esse modelo de actuação policial.
É urgente mudar mentalidades! Dizer que a segurança é um problema das polícias, começa a esmorecer. É necessário dar lugar a um policiamento em parceria com a sociedade, apostando fortemente na prevenção e antecipação de problemas específicos ajustada a cada caso.
No mesmo sentido e nesta nova perspectiva, há algo de profundamente determinante na ruptura com a tradição das forças de segurança: ontem habituadas a “medir” a sua eficácia pelo número de crimes detectados e autuações elaboradas, hoje confrontadas com uma avaliação do desempenho em função da “ausência do conflito”; convenhamos que não é uma mudança de fácil assimilação!
Os cidadãos passam a transmitir aos agentes as suas preocupações, derrubar as barreiras da apatia e desconfiança de modo a formar parcerias estáveis e empenhadas. A base do sucesso de uma estratégia de policiamento comunitário são laços fortes e mutuamente vantajosos entra a polícia e os cidadãos de uma determinada comunidade, não implicando nunca a sua perda de autoridade.
Os carros de patrulha são apenas um dos meios para prestar serviços de polícia, não o principal. Um patrulhamento a pé coloca a polícia mais perto da comunidade. Concorrendo para a mesma finalidade, diminuição dos factores de insegurança e reforço da eficácia policial, os modelos de proximidade são a única solução para uma maior eficácia da autoridade policial.

A JSD Guimarães apresentou este projecto as forças de segurança da GNR distribuída em quatro postos no concelho, estando agora e fase de discussão e aprovação, mostrando mais uma vez que a JSD está preocupada com segurança da nossa população.

quinta-feira, 24 de maio de 2007

JSD Taipas alerta para degradação do Património

O núcleo das Taipas da JSD Guimarães lançou um alerta para a degradação do património da Vila.

Nuno Araújo, presidente do núcleo, alerta para o estado de abandono a que estão votadas a Estância Termal das Taipas e o Castro de Sabroso, classificado como Monumento Nacional há quase 100 anos. O IPPAR afirma não ter conhecimento disso, tendo mostrado interesse pelo assunto.




Notícia no Guimarães Digital, Rádio Fundação, Núcleo das Taipas.

quinta-feira, 17 de maio de 2007

JOVENS NOVOS, NOVAS JOTAS

As jotas partidárias enfrentam no século XXI novos desafios.

Principalmente porque os objectivos da sua actividade, os jovens, são completamente diferentes nos dias que correm.

Há 30 anos, uma licenciatura era uma miragem para muitos.
Hoje temos jovens cada vez mais empenhados na sua formação, que apostam no Ensino Superior para se afirmarem num mundo global cada vez mais competitivo.

Há 30 anos, a tecnologia era o rádio, a televisão e o automóvel.
Hoje temos uma juventude adepta das novas tecnologias, que ensina os pais e os avós a utilizarem as ferramentas dos novos tempos: telemóveis, computadores e internet.

Concluindo, há nos dias de hoje uma série de novos desafios que nunca se colocaram com tanta pertinência como agora.

Como jovens que somos, queremos caminhar ao lado da juventude. Em Guimarães e em Portugal. Acreditamos muito nesta geração, porque fazemos parte dela.

Conhecemos os novos desafios. Desafios que inspiram a irreverência própria de quem quer sempre mais e melhor.

Esta é a atitude que nos faz ser JSD.
O desafio hoje, numa sociedade que não acredita na actividade politica como caminho para um Portugal melhor e mais justo, é cativar os mais novos para aquela que, para mim, é a actividade mais nobre do ser humano: fazer política.

Politica não é ser Presidente da Câmara, Ministro ou Deputado.
Politica não é prometer e não cumprir.
Politica não é falar das pessoas, sem conhecer as pessoas.
Politica não é emprego, é trabalho.

Para mim, politica é pensar aquilo que pode melhorar a vida dos cidadãos: hoje e amanha.
Política é trabalhar pelas pessoas e para as pessoas.
Politica é pensar o bem comum.
Politica é, na verdade, ser cidadão na verdadeira acepção da palavra.

Todos somos políticos.
Mesmo sem o querer, todos fazemos politica.

Fazemos política quando, à mesa do café, falamos das dificuldades do país.
Fazemos política quando, à mesa do jantar, avaliamos de forma crítica as opções do Governo, da Câmara Municipal ou da própria Junta de Freguesia.
Fazemos política quando, entre amigos, criticamos a falta de equipamentos, de iniciativas ou apoios para os mais jovens…

Pperdoem-me o optimismo, mas recuso-me a acreditar, enquanto jovem cidadão, que existam mais jovens interessados em “tachos” do que jovens preocupados em ajudar a construir uma melhor sociedade… sem esperar nada em troca.

Eu acredito que os jovens que querem ajudar a construir Portugal, devem tomar o seu lugar nas organizações político partidárias.
Porque é a partir delas que se constrói Portugal.
E acredito, obviamente, que a JSD é a organização de política juvenil que faz a diferença, pela positiva, no panorama político português.

Porquê?
Porque tem uma inspiração reformista e humanista.
Reformista, porque não se contenta com o que está estabelecido, porque acredita na dinâmica da democracia para melhorar constantemente o mundo que nos envolve.
Humanista, porque no centro da actividade política da JSD estão as pessoas e é por elas e para elas que a JSD orienta a sua actividade política.

É o meu primeiro post neste blogue renovado.
Não podia deixar de escrever sobre o que é para mim a politica.
Assumo-me como jovem político.
Pura e simplesmente porque amo Guimarães e quero uma cidade cada vez melhor para mim, hoje, e muito melhor para os que vierem depois, amanha.

Para mim, política é isso mesmo: fazer sempre mais e melhor. Para todos.