MOÇÃO AO CONSELHO DISTRITAL
A JSD/Guimarães apresentou uma Moção ao Conselho Distrital da JSD/Minho, que por sinal, foi aprovada por maioria, ou seja, fará parte do programa da Comissão Política Distrital da JSD/Minho.
De seguida vou transcrever a Moção, e depois o respectivo comentário...
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MOÇÃO AO CONSELHO DISTRITAL
COMISSÃO POLÍTICA DE SECÇÃO – JSD DE GUIMARÃES
“NOITES SEM AMANHECER”
Considerando que:
Portugal diz-se preocupado com as “elevadíssimas” taxas de abandono e de insucesso escolar registadas no ensino superior. E, de facto, há razões para isso, não estivesse Portugal “muito acima da média” dos restantes países da União Europeia no que toca a esse problema. As taxas de insucesso e abandono escolar atingem os 36,5 por cento nas universidades públicas, e nos politécnicos 46 por cento. Cada vez mais a duração real dos cursos ultrapassa a curricular, várias são as universidades que apresentam sobredurações médias superiores a 25 por cento, ou seja, um curso de quatro anos leva, em média, mais de cinco a concluir, ou a obtenção de um curso de cinco anos requer mais de 6,25;
A “noite” (a estas horas) tira proveito ao universitário, e provoca efeitos nocivos no rendimento dos jovens estudantes. Surgem cada vez mais casos de alunos do ensino superior que se “desviam” por causa do fantástico mundo da noite que dura até de madrugada, e ao mesmo tempo, habituam-se a um horário que não se coaduna com a sua vida académica;
Os alunos universitários não são criaturas imunes às perdições académicas, e o divertimento nocturno não deve ser uma perdição;
O divertimento é essencial para o equilíbrio de qualquer jovem universitário, para o seu desenvolvimento e integração na sociedade.
A competitividade internacional dos jovens Portugueses, profissionais Portugueses de amanhã, é um factor que deve ser tido em conta nesta temática
A conformidade de horários e práticas com os restantes países da U.E. – sempre em respeito pelas nossas identidades culturais – deve ser um objectivo a alcançar rumo à afirmação dos nossos profissionais
Em países desenvolvidos da Europa, como Inglaterra e Itália, já se discutiu e tomou medidas sobre esta problemática, e em Portugal só agora se começa a discutir. Não é nossa pretensão fazer uma cópia fiel das leis Inglesas e Italianas, é importante não esquecer os factores culturais que tornam este assunto muito delicado, daí a importância de ajustar a lei à cultura e vivência Portuguesas.
A Assembleia Distrital da Juventude Social Democrata do Minho, reunida em Guimarães a 29 de Outubro, delibera que:
Se estabeleça um novo horário de encerramento dos estabelecimentos de divertimento nocturno nas madrugadas de todos os dias úteis da semana, de forma a condicionar os horários dos estudantes universitários, permitindo por esta via que possam conjugar a diversão com a assistência às aulas do dia seguinte;
Ao fim-de-semana, designadamente nas madrugadas de sábado e domingo, os horários se devam manter alargados, mantendo-se assim os actuais horários de encerramento de discotecas e bares nocturnos, pelas 06.00h;
Atendendo ao futuro internacionalmente competitivo que desejamos para os jovens portugueses seja esta moção submetida ao Governo de Portugal por forma a que este reflicta sobre a temática que analisamos;
Guimarães, 29 de Outubro de 2004
COMISSÃO POLÍTICA DE SECÇÃO – JSD DE GUIMARÃES
“NOITES SEM AMANHECER”
Considerando que:
Portugal diz-se preocupado com as “elevadíssimas” taxas de abandono e de insucesso escolar registadas no ensino superior. E, de facto, há razões para isso, não estivesse Portugal “muito acima da média” dos restantes países da União Europeia no que toca a esse problema. As taxas de insucesso e abandono escolar atingem os 36,5 por cento nas universidades públicas, e nos politécnicos 46 por cento. Cada vez mais a duração real dos cursos ultrapassa a curricular, várias são as universidades que apresentam sobredurações médias superiores a 25 por cento, ou seja, um curso de quatro anos leva, em média, mais de cinco a concluir, ou a obtenção de um curso de cinco anos requer mais de 6,25;
A “noite” (a estas horas) tira proveito ao universitário, e provoca efeitos nocivos no rendimento dos jovens estudantes. Surgem cada vez mais casos de alunos do ensino superior que se “desviam” por causa do fantástico mundo da noite que dura até de madrugada, e ao mesmo tempo, habituam-se a um horário que não se coaduna com a sua vida académica;
Os alunos universitários não são criaturas imunes às perdições académicas, e o divertimento nocturno não deve ser uma perdição;
O divertimento é essencial para o equilíbrio de qualquer jovem universitário, para o seu desenvolvimento e integração na sociedade.
A competitividade internacional dos jovens Portugueses, profissionais Portugueses de amanhã, é um factor que deve ser tido em conta nesta temática
A conformidade de horários e práticas com os restantes países da U.E. – sempre em respeito pelas nossas identidades culturais – deve ser um objectivo a alcançar rumo à afirmação dos nossos profissionais
Em países desenvolvidos da Europa, como Inglaterra e Itália, já se discutiu e tomou medidas sobre esta problemática, e em Portugal só agora se começa a discutir. Não é nossa pretensão fazer uma cópia fiel das leis Inglesas e Italianas, é importante não esquecer os factores culturais que tornam este assunto muito delicado, daí a importância de ajustar a lei à cultura e vivência Portuguesas.
A Assembleia Distrital da Juventude Social Democrata do Minho, reunida em Guimarães a 29 de Outubro, delibera que:
Se estabeleça um novo horário de encerramento dos estabelecimentos de divertimento nocturno nas madrugadas de todos os dias úteis da semana, de forma a condicionar os horários dos estudantes universitários, permitindo por esta via que possam conjugar a diversão com a assistência às aulas do dia seguinte;
Ao fim-de-semana, designadamente nas madrugadas de sábado e domingo, os horários se devam manter alargados, mantendo-se assim os actuais horários de encerramento de discotecas e bares nocturnos, pelas 06.00h;
Atendendo ao futuro internacionalmente competitivo que desejamos para os jovens portugueses seja esta moção submetida ao Governo de Portugal por forma a que este reflicta sobre a temática que analisamos;
Guimarães, 29 de Outubro de 2004
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COMENTÁRIO:
Num período onde as taxas de insucesso e abandono escolar aumentam de forma vertiginosa, em todas as escolas secundárias e universidades de Portugal, é tempo de idealizar uma estratégia que, não só, aumente as taxas de sucesso escolar, como também, que as escolas e universidades tenham um papel preponderante na formação do indivíduo. A JSD de Guimarães preocupa-se com este facto e lança o tema “NOITES SEM AMANHECER”, como forma de alertar para o facto dos divertimentos nocturnos em Portugal, chocarem com a vida universitária de qualquer jovem que pretenda ter sucesso na sua vida académica, mas que ao mesmo tempo, se divirta!
Portugal diz-se preocupado com as “elevadíssimas” taxas de abandono e de insucesso escolar registadas no ensino superior. E, de facto, há razões para isso, não estivesse Portugal “muito acima da média” dos restantes países da União Europeia no que toca a esse problema. As taxas de insucesso e abandono escolar atingem os 36,5 por cento nas universidades públicas, e nos politécnicos 46 por cento. Cada vez mais a duração real dos cursos ultrapassa a curricular, várias são as universidades que apresentam sobredurações médias superiores a 25 por cento, ou seja, um curso de quatro anos leva, em média, mais de cinco a concluir, ou a obtenção de um curso de cinco anos requer mais de 6,25.
Os níveis de consumo de álcool e de drogas na comunidade estudantil têm vindo a ser uma preocupação de forma cada vez mais sistemática, com os inúmeros problemas decorrentes do uso excessivo de álcool e drogas entre estudantes. A sinistralidade rodoviária regista números incríveis: os acidentes rodoviários estão entre as 10 principais causas de morte e são mesmo o principal motivo de morte nos jovens até aos 25 anos em Portugal, e 47 por cento dos acidentes rodoviários dão-se entre a 1 e as 5 da madrugada.
A JSD de Guimarães não pretende ter uma posição moralista neste assunto, pois também nós nos divertimos até amanhecer, e sabemos quais são as consequências de uma noite bem (ou mal!) passada!!!
A “noite” (a estas horas) tira proveito ao universitário e provoca efeitos nocivos no rendimento dos jovens estudantes! Surgem cada vez mais casos de alunos do ensino superior que se “desviam” por causa do fantástico mundo da noite que dura até de madrugada, e ao mesmo tempo, habituam-se a um horário (no qual os dias começam tarde e as noites acabam cedo) que não se coaduna com a sua vida académica. Os alunos universitários não são criaturas imunes às perdições académicas, e o divertimento nocturno não deve ser uma perdição.
Ao mesmo tempo consideramos que o divertimento é essencial para o equilíbrio de qualquer jovem, para o seu desenvolvimento e integração na sociedade. E sem a “noite” ou qualquer tipo de divertimento nocturno, vamos cair num ensino que só serve para formatar, em vez de ensinar.
Outro aspecto que nos preocupa imenso é a competitividade internacional dos jovens Portugueses, profissionais Portugueses de amanhã, é um factor que deve ser tido em conta nesta temática.
Em países desenvolvidos da Europa, como Inglaterra e Itália, já se discutiu e tomou medidas sobre esta problemática, e em Portugal só agora se começa a discutir. Não é nossa pretensão fazer uma cópia fiel das leis Inglesas e Italianas, é importante não esquecer os factores culturais que tornam este assunto muito delicado, daí a importância de ajustar a lei à cultura e vivência Portuguesas.
Por isso, a JSD de Guimarães considera que se deve estabelecer um novo horário de encerramento dos estabelecimentos de divertimento nocturno nas madrugadas de todos os dias úteis da semana, de forma a condicionar os horários dos estudantes universitários, permitindo por esta via que possam conjugar a diversão com a assistência às aulas do dia seguinte. Ao fim-de-semana (é outra história!!!), designadamente nas madrugadas de sábado e domingo, os horários devem manter-se alargados, mantendo-se assim os actuais horários de encerramento de discotecas e bares nocturnos, pelas 06.00h. (horário este que não é cumprido de forma alguma)
Atendendo ao futuro internacionalmente competitivo que desejamos para os jovens portugueses, é nossa intenção que seja esta moção submetida ao Governo de Portugal por forma a que este reflicta sobre a temática que analisamos.
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O que fundamentalmente nos move, neste tema, é que futuramente tinhamos um ensino de excelência, com altas taxas de sucesso escolar, e porque não, também termos uma farra de excelência!
Portugal diz-se preocupado com as “elevadíssimas” taxas de abandono e de insucesso escolar registadas no ensino superior. E, de facto, há razões para isso, não estivesse Portugal “muito acima da média” dos restantes países da União Europeia no que toca a esse problema. As taxas de insucesso e abandono escolar atingem os 36,5 por cento nas universidades públicas, e nos politécnicos 46 por cento. Cada vez mais a duração real dos cursos ultrapassa a curricular, várias são as universidades que apresentam sobredurações médias superiores a 25 por cento, ou seja, um curso de quatro anos leva, em média, mais de cinco a concluir, ou a obtenção de um curso de cinco anos requer mais de 6,25.
Os níveis de consumo de álcool e de drogas na comunidade estudantil têm vindo a ser uma preocupação de forma cada vez mais sistemática, com os inúmeros problemas decorrentes do uso excessivo de álcool e drogas entre estudantes. A sinistralidade rodoviária regista números incríveis: os acidentes rodoviários estão entre as 10 principais causas de morte e são mesmo o principal motivo de morte nos jovens até aos 25 anos em Portugal, e 47 por cento dos acidentes rodoviários dão-se entre a 1 e as 5 da madrugada.
A JSD de Guimarães não pretende ter uma posição moralista neste assunto, pois também nós nos divertimos até amanhecer, e sabemos quais são as consequências de uma noite bem (ou mal!) passada!!!
A “noite” (a estas horas) tira proveito ao universitário e provoca efeitos nocivos no rendimento dos jovens estudantes! Surgem cada vez mais casos de alunos do ensino superior que se “desviam” por causa do fantástico mundo da noite que dura até de madrugada, e ao mesmo tempo, habituam-se a um horário (no qual os dias começam tarde e as noites acabam cedo) que não se coaduna com a sua vida académica. Os alunos universitários não são criaturas imunes às perdições académicas, e o divertimento nocturno não deve ser uma perdição.
Ao mesmo tempo consideramos que o divertimento é essencial para o equilíbrio de qualquer jovem, para o seu desenvolvimento e integração na sociedade. E sem a “noite” ou qualquer tipo de divertimento nocturno, vamos cair num ensino que só serve para formatar, em vez de ensinar.
Outro aspecto que nos preocupa imenso é a competitividade internacional dos jovens Portugueses, profissionais Portugueses de amanhã, é um factor que deve ser tido em conta nesta temática.
Em países desenvolvidos da Europa, como Inglaterra e Itália, já se discutiu e tomou medidas sobre esta problemática, e em Portugal só agora se começa a discutir. Não é nossa pretensão fazer uma cópia fiel das leis Inglesas e Italianas, é importante não esquecer os factores culturais que tornam este assunto muito delicado, daí a importância de ajustar a lei à cultura e vivência Portuguesas.
Por isso, a JSD de Guimarães considera que se deve estabelecer um novo horário de encerramento dos estabelecimentos de divertimento nocturno nas madrugadas de todos os dias úteis da semana, de forma a condicionar os horários dos estudantes universitários, permitindo por esta via que possam conjugar a diversão com a assistência às aulas do dia seguinte. Ao fim-de-semana (é outra história!!!), designadamente nas madrugadas de sábado e domingo, os horários devem manter-se alargados, mantendo-se assim os actuais horários de encerramento de discotecas e bares nocturnos, pelas 06.00h. (horário este que não é cumprido de forma alguma)
Atendendo ao futuro internacionalmente competitivo que desejamos para os jovens portugueses, é nossa intenção que seja esta moção submetida ao Governo de Portugal por forma a que este reflicta sobre a temática que analisamos.
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O que fundamentalmente nos move, neste tema, é que futuramente tinhamos um ensino de excelência, com altas taxas de sucesso escolar, e porque não, também termos uma farra de excelência!
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É certamente um tema um pouco complexo, e que normalmente tem opiniões muito diferentes, por isso gostavamos que comentassem com a vossa opinião.
Comentem por favor!!!! Nós necessitamos da opinião de todos!
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