Opinião: o Debate Quinzenal do Parlamento
Hoje assisti a todo o debate quinzenal na Assembleia da República. Estou realmente farto de Sócrates. É inacreditável como ele se furta às suas responsabilidades e se esconde no passado, sempre, sempre, sempre que interpelado pelas bancadas do PSD ou do CDS-PP.
Hoje, interpelado por Paulo Portas sobre se mantinha o Gonverno a persistência, "a teimosia", na manutenção do Imposto sobre Produtos Petrolíficos, Sócrates refugia-se no não-argumento de se manter a taxa de imposto nos mesmos valores que em 2004. Depois de Paulo Portas voltar à carga com a mesma questão, o Primeiro-Ministro defende-se com um "Nós já conhecíamos o Paulo Portas das Feiras, agora temos o Paulo Portas das Bombas", e por aí adiante.
Santana Lopes esteve muito bem, com uma intervenção sobre propostas avançadas pelo Governo que já são aplicadas há cerca de dez anos.
Sócrates diz que credibilidade é termos, sob o seu Governo, o menor défice orçamental desde o 25 de Abril. Curioso argumento este, que com o estrangulamento das PMEs e das classes média e baixa estabilizou as contas públicas, que com escandalosos casos no Fisco, na Saúde e na Educação vai regularizar um défice que os membros deste mesmo Governo agravaram há dez anos, quando também lá estavam.
Está na altura de reagir a tanta prepotência, a tanto brincar com os Portugueses, como José Sócrates tanto tem feito desde que foi eleito.
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