sexta-feira, 21 de maio de 2010

Comunicado: Banhos velhos das Taipas

Recuperação do Edifício da Antiga Estância Termal de Caldas das Taipas


A Comissão Política da Juventude Social Democrata de Guimarães e a Comissão Política do Núcleo da JSD Caldas das Taipas vem, por este meio, comunicar o seguinte:

- Congratulamo-nos pelo início da recuperação do antigo edifício termal mais conhecido por “Banhos Velhos” nas Caldas das Taipas, local com elevado interesse patrimonial e turístico, uma vez que foi
aí que, segundo consta, os Romanos descobriram as águas sulfurosas da vila termal;

- A JSD Caldas das Taipas denunciou ao Instituto Português do Património Arquitectónico a situação de grave degradação do património em causa, que resultou na visita dos técnicos ao local no dia 1 de Junho 2007;

- É do nosso entender que a recuperação do edifício vai trazer valor acrescentado ao turismo na vila de Caldas das Taipas. Acreditamos que a JSD teve um papel fundamental pressionando a consciência daqueles com responsabilidade na área, de forma particular a Câmara Municipal de Guimarães, para que acontecesse a reabilitação da antiga estância termal;

- Consideramos preocupante que a Câmara Municipal de Guimarães continue a dar preferência e financiamento extraordinário a uma instituição que não o órgão do poder local eleito democraticamente pelos Taipenses e que tem servido como tábua de salvação política para aqueles que a população não quis eleger para governar os destinos da Vila de Caldas das Taipas;

- Ainda no que diz respeito ao património cultural, demonstramos a nossa preocupação por ver que 3 anos volvidos, ainda não se vislumbra qualquer intervenção significativa no reduto castrejo do Castro Sabroso, classificado como Monumento Nacional;

- Ficamos satisfeitos por saber que a conclusão da recuperação do edifício histórico está agendada para o dia 24 de Junho de 2010, o que tornará mais emblemático o Dia Um de Portugal.


A JSD Guimarães vai continuar atenta a todo este processo de forma a acompanhar a evolução do projecto.
Sem outro assunto de momento subscrevemo-nos com elevada estima e consideração, Comissão Política da Secção de Guimarães e Núcleo das Caldas das Taipas da Juventude Social Democrata.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Mega Picnic Laranja


A Comissão Política da JSD Guimarães promove, em colaboração com os seus militantes em Mesão Frio, um Mega Pic Nic Laranja no monte de Santo Antonino, nessa freguesia. Trata-se de uma iniciativa de confraternização, destinada a todos os militantes e simpatizantes da JSD e do PSD. Para além de um lanche convívio, os participantes poderão testar a sua perícia em diversos jogos tradicionais e por à prova os seus conhecimentos sobre a história do PSD e da JSD.

Indústrias Criativas: Uma Possibilidade para Guimarães?

De que falamos ao certo quando falamos das indústrias criativas? Segundo uma definição do Governo britânico, “indústrias criativas são aquelas baseadas na criatividade, capacidade e talento individuais. São também aquelas que têm o potencial para criar riqueza e emprego através do desenvolvimento da propriedade intelectual.” Este sector é responsável pelo emprego de mais de cem mil pessoas em Portugal. A aposta no desenvolvimento de um cluster destas indústrias na região Norte começa a estar presente no discurso dos responsáveis políticos e Guimarães tem capacidade para muito vir a beneficiar com ela.

No discurso político sobre a Capital Europeia da Cultura 2012 (CEC) esta é uma aposta clara. Mas será que estamos a fazer o que podemos para a incentivar? Temos já diversas infra-estruturas, que serão complementadas nos próximos anos pelo desenvolvimento do Campurbis e de alguns projectos relacionados com a divulgação das artes. Mas muito nos falta.

Precisamos de incentivar o arrendamento, facilitando a fixação de jovens no centro da cidade.

Precisamos de dar visibilidade internacional a Guimarães. O evento único que será a CEC não chega. Seremos um palco europeu durante um ano, mas depois que ficará? O Guimarães Jazz, que não nos cansamos de louvar, é insuficiente. Temos de tornar a cidade num pólo de atracção. Já propusemos no passado uma aposta na divulgação do nosso património artesanal em feiras internacionais e uma forte campanha publicitária mundial para dar a conhecer as nossas potencialidades.

Precisamos de apostar na formação; e não só naquela que já se faz nas escolas básicas e secundárias ou nos centros de certificação de conhecimentos. Temos uma clara lacuna na oferta de formação em artes, formal e informal. Faltam-nos também espaços para os jovens desenvolverem e divulgarem as suas competências. São, por exemplo, cada vez mais escassos os espaços para os jovens músicos vimaranenses ensaiarem e actuarem. Guimarães não possui – e nada neste momento nos diz que possuiremos – espaços interdisciplinares, que permitam o cruzamento e o diálogo entre a produção e a divulgação.

Precisamos também de uma clara política de apoio ao empreendedorismo, capaz de dar uma resposta específica às indústrias criativas nascentes. Temos de ser capazes de ajudar os empreendedores criativos na busca de um adequado modelo de negócios e de financiamento numa área em que este é tão difícil.

Precisamos de ganhar capacidade de fixação de jovens talentosos. A revisão da política de arrendamento é uma urgência, se queremos atrair mais jovens para o nosso concelho, em particular para o centro da cidade. Temos de incentivar o regresso a Guimarães daqueles que de cá partiram para desenvolver as suas capacidades no exterior, dando-lhes condições para exercerem aqui a sua actividade profissional; a mais-valia que estes podem dar ao desenvolvimento do nosso concelho é essencial para a nossa afirmação.
Muitas destas propostas foram já apresentadas por nós no Programa Autárquico de Juventude. Muitas delas foram até enviadas directamente à Câmara Municipal de Guimarães. Só por falta de vontade é que não se fazem, até porque os valores financeiros envolvidos em cada uma delas não são muito elevados. Mas é mais fácil – e dá mais votos – continuar a aposta em construir, descurando o desenvolvimento imaterial, o essencial.


Artigo da Comissão Política da JSD Guimarães 
publicado no jornal Povo de Guimarães de 14 de Maio de 2010.