Concurso de Artes
Exma.ª Sr.ª Vereadora,
Depois de termos sugerido a criação de uma Feira Cultural, como uma das muitas actividades possíveis para promover um olhar diferente sobre cultura, gostaríamos de sugerir outro projecto.
O objectivo mantém-se: preparar a Capital Europeia da Cultura, focando os cidadãos. Gostaríamos, assim, de sugerir a criação de um Concurso de Artes.
Este projecto que sugerimos aos responsáveis pela Cultura em Guimarães, tem um carácter abrangente e uma forma que se espera cativante para todos. Principalmente para os menos vocacionados para a questão artística. Para esses, pequenos passos no sentido de uma aproximação a realidades artísticas nunca vividas, poderá ser um estímulo interessante para uma perspectiva diferente acerca dos fenómenos de índole cultural. A nossa proposta de um Concurso de Artes, assenta num modelo bastante simples, para uma fase inicial: 2 géneros artísticos em 5 escalões etários. Os géneros artísticos deveriam ter em comum uma relativa facilidade de execução, de forma a captar o máximo de participantes possível. Parece-nos que a fotografia e a pintura poderiam ser, numa fase inicial, apostas seguras.
A definição dos escalões, ao terem por base faixas etárias, permitiriam facilmente abranger a Escola nesta iniciativa promovendo a vertente cultural em ambiente escolar de uma forma diferente. Escalões que compreendessem as idades do 1º Ciclo, 2º Ciclo, 3º Ciclo e Secundário, isto é, escalões entre os 6 e os 10 anos, dos 10 aos 12, dos 12 aos 15 e dos 15 aos 18, seriam uma forma de conseguir desde logo um público alvo relativamente fácil de mobilizar para o Concurso de Artes. Um quinto escalão, para maiores de 18 anos, tornaria o Concurso verdadeiramente abrangente, pois permitiria a participação de todos os maiores de idade.
Naturalmente que um concurso, qualquer que seja, necessita de resultados no final! A nossa sugestão é que se forme um júri, que poderá ser variado conforme os escalões a concurso, ou que poderá ser um júri único para os vários escalões, com os pontos positivos e negativos que ambos os modelos de avaliação dos trabalhos acarretam.
De qualquer das formas, a importância da existência do júri é grande pois será a garantia para quem participa e para quem acompanhar o evento que haverá uma avaliação credível, com consistência técnica, que dará uma dimensão importante ao Concurso de Artes, sob todos os pontos de vista.
Da composição do júri, pouco podemos sugerir. No entanto, a presença de uma figura relevante do panorama artístico nacional no Júri do Concurso de Artes, seria importante. Se por um lado permitiria chamar a atenção da opinião pública para os eventos artísticos a decorrer em Guimarães, que ao ser Capital Europeia da Cultura em 2012 deve também ser acompanhada pelo País, por ser esse evento um desígnio nacional e não apenas municipal; por outro lado, daria um peso considerável aos resultados do Concurso de Artes, que permitiria afirmá-lo para edições seguintes. Naturalmente que o modelo de Júri escolhido influenciará a composição do próprio Júri, mas essa é uma situação que os responsáveis pelo evento resolverão.
Do nosso ponto de vista, com um Concurso de Artes, seria possível atrair muitos anónimos que praticando arte por prazer ou por hobbie, ou até mesmo como actividade profissional, teriam um palco para apresentarem os seus trabalhos e, de certa forma, porem ao juízo de todos os que observassem as obras de arte os resultados dessa actividade artística. Avaliação essa sublinhada pela existência de um Júri que premiará as melhores obras de arte.
No que diz respeito aos escalões em idade escolar, ou seja, do 1º ao 4º Escalão de Concurso, a existência de prémios que incentivem o apetite pela arte, definidos em função do escalão etário, seria um óptimo meio de atrair os jovens para participar nesta iniciativa. Para o 5º Escalão, poderia considerar-se um prémio consideravelmente diferente, uma vez que os interesses de uma faixa etária muito mais alargada, acima dos 18 anos, são por demais variados.
Ainda assim, a possibilidade de se exporem os trabalhos premiados nos diversos escalões no Centro Cultural Vila Flor seria, por si só, um prémio de reconhecimento que, com toda a certeza, os participantes no Concurso de Artes muito apreciariam.
Posto isto, sublinhamos a participação das Escolas neste projecto. Só com a participação directa da Escola, será possível um Concurso de Artes alargado e com sucesso para futuras e melhores edições do Concurso. E porque o mês de Junho se reveste de uma importância simbólica muito particular para todos os Vimaranenses, porque não aproveitar a temática do 24 de Junho para dar corpo à primeira edição do Concurso de Artes? Porque não ter como tema inicial para o Concurso de Artes o 24 de Junho e Guimarães? Seria, porventura, um tema com bastantes vectores para serem explorados pelos participantes do Concurso!
Para terminar esta apresentação da proposta da JSD Guimarães, gostaríamos de deixar uma nota final sobre o projecto. A possibilidade de os responsáveis Autárquicos optarem por um modelo distinto deste que aqui sugerimos, não invalida, de forma alguma, o nosso aplauso a uma iniciativa do género. Sendo que o nosso objectivo com este e outros documentos do género é apenas o de participar e ajudar a encontrar soluções para uma excelente Capital Europeia da Cultura em 2012.
Depois de termos sugerido a criação de uma Feira Cultural, como uma das muitas actividades possíveis para promover um olhar diferente sobre cultura, gostaríamos de sugerir outro projecto.
O objectivo mantém-se: preparar a Capital Europeia da Cultura, focando os cidadãos. Gostaríamos, assim, de sugerir a criação de um Concurso de Artes.
Este projecto que sugerimos aos responsáveis pela Cultura em Guimarães, tem um carácter abrangente e uma forma que se espera cativante para todos. Principalmente para os menos vocacionados para a questão artística. Para esses, pequenos passos no sentido de uma aproximação a realidades artísticas nunca vividas, poderá ser um estímulo interessante para uma perspectiva diferente acerca dos fenómenos de índole cultural. A nossa proposta de um Concurso de Artes, assenta num modelo bastante simples, para uma fase inicial: 2 géneros artísticos em 5 escalões etários. Os géneros artísticos deveriam ter em comum uma relativa facilidade de execução, de forma a captar o máximo de participantes possível. Parece-nos que a fotografia e a pintura poderiam ser, numa fase inicial, apostas seguras.
A definição dos escalões, ao terem por base faixas etárias, permitiriam facilmente abranger a Escola nesta iniciativa promovendo a vertente cultural em ambiente escolar de uma forma diferente. Escalões que compreendessem as idades do 1º Ciclo, 2º Ciclo, 3º Ciclo e Secundário, isto é, escalões entre os 6 e os 10 anos, dos 10 aos 12, dos 12 aos 15 e dos 15 aos 18, seriam uma forma de conseguir desde logo um público alvo relativamente fácil de mobilizar para o Concurso de Artes. Um quinto escalão, para maiores de 18 anos, tornaria o Concurso verdadeiramente abrangente, pois permitiria a participação de todos os maiores de idade.
Naturalmente que um concurso, qualquer que seja, necessita de resultados no final! A nossa sugestão é que se forme um júri, que poderá ser variado conforme os escalões a concurso, ou que poderá ser um júri único para os vários escalões, com os pontos positivos e negativos que ambos os modelos de avaliação dos trabalhos acarretam.
De qualquer das formas, a importância da existência do júri é grande pois será a garantia para quem participa e para quem acompanhar o evento que haverá uma avaliação credível, com consistência técnica, que dará uma dimensão importante ao Concurso de Artes, sob todos os pontos de vista.
Da composição do júri, pouco podemos sugerir. No entanto, a presença de uma figura relevante do panorama artístico nacional no Júri do Concurso de Artes, seria importante. Se por um lado permitiria chamar a atenção da opinião pública para os eventos artísticos a decorrer em Guimarães, que ao ser Capital Europeia da Cultura em 2012 deve também ser acompanhada pelo País, por ser esse evento um desígnio nacional e não apenas municipal; por outro lado, daria um peso considerável aos resultados do Concurso de Artes, que permitiria afirmá-lo para edições seguintes. Naturalmente que o modelo de Júri escolhido influenciará a composição do próprio Júri, mas essa é uma situação que os responsáveis pelo evento resolverão.
Do nosso ponto de vista, com um Concurso de Artes, seria possível atrair muitos anónimos que praticando arte por prazer ou por hobbie, ou até mesmo como actividade profissional, teriam um palco para apresentarem os seus trabalhos e, de certa forma, porem ao juízo de todos os que observassem as obras de arte os resultados dessa actividade artística. Avaliação essa sublinhada pela existência de um Júri que premiará as melhores obras de arte.
No que diz respeito aos escalões em idade escolar, ou seja, do 1º ao 4º Escalão de Concurso, a existência de prémios que incentivem o apetite pela arte, definidos em função do escalão etário, seria um óptimo meio de atrair os jovens para participar nesta iniciativa. Para o 5º Escalão, poderia considerar-se um prémio consideravelmente diferente, uma vez que os interesses de uma faixa etária muito mais alargada, acima dos 18 anos, são por demais variados.
Ainda assim, a possibilidade de se exporem os trabalhos premiados nos diversos escalões no Centro Cultural Vila Flor seria, por si só, um prémio de reconhecimento que, com toda a certeza, os participantes no Concurso de Artes muito apreciariam.
Posto isto, sublinhamos a participação das Escolas neste projecto. Só com a participação directa da Escola, será possível um Concurso de Artes alargado e com sucesso para futuras e melhores edições do Concurso. E porque o mês de Junho se reveste de uma importância simbólica muito particular para todos os Vimaranenses, porque não aproveitar a temática do 24 de Junho para dar corpo à primeira edição do Concurso de Artes? Porque não ter como tema inicial para o Concurso de Artes o 24 de Junho e Guimarães? Seria, porventura, um tema com bastantes vectores para serem explorados pelos participantes do Concurso!
Para terminar esta apresentação da proposta da JSD Guimarães, gostaríamos de deixar uma nota final sobre o projecto. A possibilidade de os responsáveis Autárquicos optarem por um modelo distinto deste que aqui sugerimos, não invalida, de forma alguma, o nosso aplauso a uma iniciativa do género. Sendo que o nosso objectivo com este e outros documentos do género é apenas o de participar e ajudar a encontrar soluções para uma excelente Capital Europeia da Cultura em 2012.
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